Usina de Iluminação
A iluminação pública de Santa luzia foi aprovada
em 29-08-1920, havia um gerador na Empresa Pinto Alves & Cia(empresa
de beneficiamento de algodão-situada no antigo prédio da SANBRA) nos idos de
1919-1921, que fornecia energia apenas para a demanda da mesma. Seu engenheiro,
o Dr. José Francisco Brandão Cavalcanti, se predispôs, junto ao prefeito, a
fornecer energia para a cidade. A Câmara aprovou. Feito o contrato, no ano
seguinte, 1921, foi instalada uma rede que vinha da SANBRA até as imediações da
igreja matriz. Essa energia era liberada também para as residências.
Algum tempo depois,
com a abertura de uma Sociedade também para beneficiamento de algodão, formada
pelos Medeiros (Zezé Medeiros) e Ferreira (José Ferreira Júnior), que
funcionava onde atualmente é o Banco do Brasil, foi comprado um gerador em
1923, a partir daí, prefeitura e Medeiros-Ferreira entraram em acordo e o
fornecimento passou a ser através desse gerador, fornecendo agora pra toda a
cidade. O contrato com a Pinto Alves foi
extinto.Na gestão de Dr. Alcindo Leite, houve um desentendimento, e a referida
empresa cortou o fornecimento para a cidade. Então Dr. Alcindo comprou um motor
– o 1º gerador da prefeitura (funcionava a carvão vegetal). A usina foi
inaugurada no dia 15 de outubro de 1938. Daí em diante, toda nossa energia
passou a ser fornecida pela prefeitura.
No mandato de Erico
Medeiros - 1951 a 1955, para melhorar a demandade energia já deficiente, foi
adquirido um motor a óleo diesel para auxiliar esses outros motores.
Na administração de
Dr. Nei Araújo, vendo ele que os motores já não davam conta da demanda, pediu
ao então Ministro das Minas e Energias -João Agripino, e ele concedeu verbas
para a aquisição de dois motores novos(a diesel). Esses motores eram apenas
emprestados. Tanto que com a saída da Camargo Correa daqui para o Anel do
Brejo, por lá não ter geradores, a referida empresa levou estes motores também
emprestados.
À noite, 15 minutos
antes de ser desligada a usina, era dado um sinal, ou seja apagava e acendia.
Todos já sabiam que dentro de 15 minutos a energia seria desconectada e só
voltaria no dia seguinte. Esse sistema de interrupção de energia variava de
administração para administração. Teve época que ia até às 11, 10 e outras
vezes ia apenas às 9 horas. Na administração de Dr. Alcindo Leite, era dado um
sinal às 7 horas, apenas para os comerciantes, fecharem suas lojas.


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